sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lygia Clark e a Arteterapia: A Arte pela Arte

INTRODUÇÃO


O pensamento de Lygia Clark e sua produção são apresentados para a verificação do trabalho terapêutico inserido na poética e no conceito de suas obras. Antes o expectador era como "a quarta parede", ou seja, a obra era apenas para ser contemplada, e as vezes entendida depois de gerações. Lygia Clark estabeleceu uma ruptura na história da arte, proporcionando ao expectador a participação da obra: ele era convidado a atuar junto com o objeto, o experimentando e, ao mesmo tempo, o manipulando. Esse diálogo entre o objeto e o sujeito faz a obra de arte surgir pura. Os objetos, alguns chamados de relacionais, com aparência estética estranha e desengonçada, eram captados pela percepção e provocavam sensações, a liberdade de explorar os materiais permitia sentir mundos diferentes. Esses resultados são o objetivo da arte terapia: a cura através da participação/experiência estética. Segundo Urrutigaray:

A finalidade da Arteterapía consiste em possibilidade a emergência de uma imagem imaginada transporta em imagem criada, a partir da utilização de materiais plásticos, que cedem sua flexibilidade e maleabilidade a quem os utiliza, para expressar seus conteúdos íntimos. ” (Urrutigaray , 2008 , p.24).

Partindo da relação entre arte e arte terapia, passaremos a analisar a importância da obra de Lygia Clark, salientando a superação do vínculo entre sujeito/objeto, e artista/espectador, reconhecendo aspectos que comprovem o ato terapêutico, demonstrando ser uma prática que torna o processo mais relevante do que a obra de arte em si.

SOBRE A ARTE E A ARTE TERAPIA

A arte é um fenômeno natural, de linguagem universal, historicamente construída por diversas culturas. Reflete o desenvolvimento social, a história e a cultura de uma sociedade. É um processo de humanização e transformação. Pela arte o ser humano toma consciência da sua existência individual e coletiva, se apresenta ao mundo e se relaciona com ele. É a ligação entre o próprio homem e a natureza. Possibilita a ampliação da percepção, do raciocínio, da sensibilidade, da criatividade, do senso crítico e reflexivo, alterando as relações do sujeito com o ambiente físico e sociocultural. A arte por si só possuí o poder de transformação:

A arte tem, pois, um caráter noético, isto é, fornece novos conhecimentos. Não se conhece apenas pela inteligência mental, conhece-se também pela inteligência emocional; conhecemos não só pelo entender, mas também pelo querer, pelo amor. (...) A humanidade está numa dolorosa incubação - preludiando gloriosa eclosão. Uma katharsis redentora! (ROHDEN, 2007, p. 47).

A arte terapia cumpre o seu papel social como agente de transformação e de humanização. O universo dominante é o da sensorialidade e da materialidade. Pretende dispor de oportunidades para criar, experimentar, apreciar, e logo transformar. Segundo Minghetti (apud ROHDEN, 2007, p. 12) a arte é "como fonte de catarse e de iluminação constante, insubstituível para o homem em seu descobrir-se no mundo."
O arte terapeuta é o mediador entre esse contato, proporcionando saúde e transformação social, tornando o paciente um fruidor de cultura, conhecedor do mundo e de si mesmo, conforme assevera Urrutigaray:

O profissional em arte terapia destina-se, assim, como agente facilitador do processo de busca pela "totalidade psicológica", ou realização do Self2, ao exercício de estimulação da criação e ao de observar e acompanhar o processo de criação. (2008, p. 101).

Ainda sobre a atuação do arte terapeuta: "um comprometimento com um trabalho sagrado: a busca do valor supremo e essencial". (Edinger, apud URRUTIGARAY, 2008, p. 101). A arte terapia é a arte pela arte.

Muito se tem falado e escrito sobre a função catártica da arte. Katharsis é a palavra grega para purificação. Catártico é purificador. Como é que a arte purifica? E de que é que ela purifica o homem? E mais importante ainda, por que o homem é impuro? Se o homem faz parte integrante do Universo, e se o Universo é puro, por que é o homem impuro? ( ROHDEN, 2007, p. 37).

Na atualidade muito se fala em revolução científica, globalização. Os recursos tecnológicos predominam e evoluem constantemente, assim como a aceleração do tempo e das cidades. Tudo isso contribui para que o homem contemporâneo se torne cada vez mais fora de si, alienado, desequilibrado e sem qualidade de vida.

A VIDA E A OBRA DE LYGIA CLARK

Lygia Pimentel Lins (Belo Horizonte, 23 de Outubro de 1920 - Rio de Janeiro, 25 de Abril de 1988), casou-se aos 18 anos, com o engenheiro Aloísio Ribeiro, e foi mãe de três filhos. Vinda de uma família abastada, inicia sua carreira artística aos vinte e sete anos de idade como aprendiz do artista plástico, arquiteto-paisagista Roberto Burle Marx (1909 - 1994), onde começa a estudar o espaço. Entre 1950 e 1952, vive em Paris e estuda com artistas da vanguarda européia: Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). Retorna ao Brasil em 1954 e é uma das fundadoras do Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973) e formado por Hélio Oiticica3 (1937-1980), Lygia Pape (1927-2004), Aluísio Carvão (1920-2001), Décio Vieira (1922-1988), Franz Weissmann (1911-2005), Abraham Palatnik (1928). O Grupo se caracterizava pela rejeição à pintura figurativa moderna brasileira, e discussões sobre a arte concreta e o abstracionismo geométrico. Nessa fase Lygia começa a distanciar a pintura da moldura, confundindo os planos.
Foi uma das fundadoras do Movimento Neoconcreto, junto de Amílcar de Castro (1920 - 2002), Ferreira Gullar (1930), Franz Weissmann (1911 - 2005), Lygia Pape (1927 - 2004), Reinaldo Jardim (1926) e Theon Spanudis (1915 - 1986). Continuando seus trabalhos com a expansão da superfície e a dimensão do espaço, surgem os Casulos, em 1959, feitos de metal maleável, onde a pintura se materializa fora da tela, explorando o espaço tridimensional, ganhando vida por estar mais próximo a realidade. O trabalho deu continuidade com a série Bichos, em 1960, que eram objetos sensoriais feitos de chapas de metal vulcanizado e articulados por dobradiças, onde o espectador é convidado pelo objeto de arte a manipulá-lo.
O espectador começa a tornar-se participante. Lygia dá esse nome aos objetos relacionando à entidade orgânica, onde as dobradiças são a espinha dorsal da peça:

Acontece na realidade um diálogo em que O Bicho tem respostas próprias e muito bem definidas ao estímulo do espectador (...) O Bicho tem um circuito próprio de movimentos que reage aos estímulos do sujeito. (...) Nessa relação entre você e o Bicho há dois tipos de movimento. O primeiro, feito por você, é puramente exterior. O segundo, do Bicho, é produzido pela dinâmica de sua própria expressividade. (CLARK, www.lygiaclark.org.br)

Na década de 1960, o Brasil sofria uma transformação política e social. A artista toma uma posição com base na contracultura. Concebe o modo de pensar pós-moderno, enfrentando os moldes estabelecidos pela ditadura:

Embora, as relações contexto-obra no trabalho de Lygia Clark não estejam às claras, pode-se inferir que o período de instabilidade política no Brasil cooperou para que a artista buscasse novas poéticas que propiciasse ao espectador uma co-participação, podendo ao participar da criação da obra abrir uma perspectiva para analisar o contexto histórico brasileiro. (COELHO, 2008, p. 02).

A partir dessa época, Lygia leva o observador a participar do espaço, assim como a política havia se instaurado nele. O espectador começa a vivenciar a obra, e por fim, a ser o artista. Esse é um ato anárquico de Clark. Suas crises existenciais vem à tona com o golpe militar, e suas críticas estão incorporadas em suas obras.
Retira-se do grupo por desavenças com o poeta Ferreira Gullar a respeito de sua obra, na posição de não-objeto. Em 1963 desenvolve o Caminhando, uma tira de papel torcida em 180º e colada as pontas, tornando-se uma Fita de Moebius4, acompanhada de uma tesoura. O objeto é oferecido ao espectador, que escolhe um ponto de partida e inicia o percurso do corte. A obra consiste em vivenciar o instante imediato, o caminhar pelo objeto permite ao sujeito o criar, de se alcançar o imprevisível, a transformação:

Quando você tiver dado a volta na Cinta de Moebius, escolha entre cortar à direita e cortar à esquerda do corte já feito. Esta noção de escolha é decisiva. O único sentido dessa experiência reside no ato de fazê-la. A obra é o seu ato. À medida que se corta na faixa ela se afina e se desdobra em entrelançamentos. No fim, o caminho é tão estreito que não se pode mais abri-lo. É o fim do atalho. (CLARK, www.lygiaclark.org.br)

Ela afirma: "A obra é o seu ato". O Caminhando quebra barreiras entre a arte e o objeto, onde a arte em si é o observador atuando sobre o objeto. É uma nova realidade para a arte, pois o artista renuncia a sua posição de gênio e passa a ser o autor da obra, onde o sujeito se expressa através do objeto criado. É como se fosse um teatro, onde o artista é o diretor, o observador é o ator, e os objetos compõem o cenário. Em Minghetti podemos analisar:

O objeto de arte e o sujeito fundem-se e transformam-se mutuamente numa arte univérsica; querendo ou não, nessa experiência o homem encontra-se e olha a si próprio em tudo o que vê, sente que é parte harmônica de uma arte ilimitada e em construção permanente, a Arte do Cosmos. (apud ROHDEN, 2007, p. 13).

Desenvolve a série Roupa-Corpo-Roupa: O Eu e o Tu, em 1967, com duas roupas pesadas, plastificadas e com capacetes, como de operários de usina nuclear, onde a roupa da mulher é vestida pelo homem e o homem veste a da mulher, com orifícios para serem descobertos e tateados. Lygia continua a se dedicar na exploração da sensorialidade, e cria obras com os “objetos relacionais”. Esses objetos triviais, ordinários, de "qualidade estética inferior" se relacionam com elementos orgânicos e industrializados: sacos plásticos com conchas, sacos cheios de ar, com água, sementes ou outro elemento, com almofadas com um lado pesado e o outro leve, um duro e o outro mole; e também objetos como almofadas, bolas, colchão, tubos; que acabam se tornando nobres.
Os objetos tinham a finalidade de causar experiências e sensações. Trabalha com eles em obras seguintes, como em Nostalgia do Corpo, em 1966, que busca causar sensações primitivas, como sentir uma pedra ou o sopro do ar, estimulando o interior, buscando o equilíbrio com o lado externo. "(...) a imaginação do bom artista ou pensador produz continuamente coisas boas, medíocres e más, mas seu juízo, extremamente aguçado e exercitado, rejeita, seleciona, combina (...) (Idem. p. 129).
Em 1968 Lygia apresenta A Casa é o Corpo, uma instalação feita com um grande balão de ar e um labirinto de 8 metros, cujo o observador participa da obra interagindo com os ambientes que alude a uma gestação, desde a fecundação até o nascimento. Como um útero, nos permite analisar o contexto do corpo inserido no meio, ao ponto de ser confundido. Assim como o corpo é orgânico, a casa também é, além de que a nossa "primeira casa" foi o útero. Lygia também propôs ao espectador o resgate da essência. Remete-nos à ideia da construção da subjetividade, à existência individual, à busca da personalidade numa época tão fria como a ditadura militar.
Na série Corpo Coletivo (1972-75), um dos atuantes era submetido a ações dos demais. Um dos trabalhos dessa fase se intitula Baba Antropofágica, de 1973, resultante de um sonho (assim como a poética do dentro e o fora em Bichos, que também descreve como um sonho), no qual uma pessoa se posicionava deitada e as demais, com rolos de linha na boca, retiravam os fios a modo de cobrir todo o corpo do participante: como as fases de uma borboleta, que no fim do ciclo da metarmorfose do "Casulo" até o eclodir na liberdade, na beleza, na maturidade:

(...) é um chamamento ao homem para tomar sentido de si: In te redi, in interiore homine habitat veritas5. Esse conhecimento de si está ligado ao outro que habita o mesmo corpo, e que vem a ser experienciado, sentido, vivido na interioridade. Um espelho no qual a vida interior se reflete no Eu, uma visão que aparece e se esconde, pela qual a alma entra no mundo visível. (Idem, p. 15)

De 1978 a 1985 Lygia segue trabalhando com os objetos relacionais e suas possibilidades na arte terapia com a sensorialidade. Parte para os trabalhos individuais, de forma mais dirigida, em sessões e de cunho terapêuticos, com a Estruturação do Self. Aqui se atinge o auge da vivência da arte.

A ARTE PELA ARTE

Lygia Clark superou Marcel Duchamp, (1887 - 1968), artista francês que se apropriou dos objetos do cotidiano, os ready-mades, tirando o foco da criação e da funcionalidade do objeto e introduzindo um conceito, elevando-os a objeto de arte. Lygia não se apossa do objeto, ela o recria como artefatos primitivos, os objetos "vivos", e aponta o fazer: "Com o ready-made o homem ainda tem a necessidade de um suporte para revelar sua expressividade interior. Mas isso já não é necessário hoje, pois poesia se exprime diretamente no ato de fazer." (CLARK, www.lygiaclark.org.br).
O trabalho de Lygia é conceitual, voltada para o coletivo e social. Além de possuir uma linguagem nova, com vocabulário próprio, de compartilhar a criação com o público, a obra não é apresentada nos moldes elitizados, como em uma galeria, com molduras e cavaletes. A ocupação da obra cabe a um espaço mental.
A obra de Lygia é intimamente ligada à prática terapêutica. Ela estimula a participação de uma forma singular e o participante deve retribuir com um significado ao seu gesto, dar expressão que toma forma. Essa forma foi predisposta pelo artista, que agora é chamado de propositor: essa é a obra, o momento imediato é a obra de
arte em forma de atuação. É nessa atuação, que lembra a performance6, a body art7 ou o happening8, que se encontra a arte terapia.
Surge no participante uma sensação de interação com o mundo que instiga a realização. Um elo de interação com o Eu brota, criando uma comunicação entre o mundo interno e o externo, promovendo o desenvolvimento do equilíbrio. Quanto a ser propositora, Lygia apresenta o texto (www.lygiaclark.org.br):

Somos os propositores; nós somos o molde; cabe a você soprar dentro dele o sentido de nossa existência. Nós somos os propositores: nossa proposição é o diálogo. Sós, não existimos. Estamos à sua mercê. Nós somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e chamamos você para que o pensamento viva através de sua ação. Nós somos os propositores: não lhe propomos nem o passado nem o futuro, mas o agora.

Ser propositor é um trabalho de renúncia a posição de artista. A produção de arte não é o principal. O objetivo é um dos modos de se fazer arte terapia, de uma forma requintada e sutil, onde os pacientes entram em contato com suas vivências mais profundas e as exteriorizem, através da estimulação da sensorialidade e do contato com a criatividade. A preocupação estética de Lygia não está presente nos objetos enquanto sua beleza, mas em como esse encontro entre o objeto e o sujeito deve ser perfeito para atingir o objetivo da obra. A praticidade é tornar o objeto atrativo sensorialmente. Os objetos são ferramentas e a estética é somente lúdica para os "clientes" (como Lygia nomeou) serem atraídos e tornarem-se parte do objeto, parte da obra de arte. A noção de perfeição da artista é a harmonia no conjunto do todo, na prática terapêutica perfeita, com finalidade de levar as pessoas a um estado poético que os tornem capazes de dialogar com a vida de uma nova maneira.
Através de sua obra de arte não representativa, realizada por esse processo de envolvimento do corpo receptor e elaborando condições para que ocorra a ação através do objeto, propõe o sujeito a criar, dando liberdade de experimentação cultural e existencial, tornando acessível o presente intensificado, conhecendo novos modos de sentir e perceber, conferindo a capacidade do sensível através da percepção marcada pelo objeto, apreendendo o mundo e as forças que o afetam que estão presentes no nosso corpo em forma de sensações.
Lygia foi bem mais profunda em seus pensamentos. Aceitou o homem contemporâneo, vulnerável, com seus vícios e medos, retirando a arte do status de elite, aproximando-a da vida, para o bem-estar coletivo e social, transformando o sentido da arte. Tirou o homem de sua alienação e lapidou um novo, consciente de si, que sente, que vive, transcende a arte.
Clark foi ícone da contracultura, vanguardista, se auto-intitulou como propositora, ou seja, proporcionou a vivência do presente imediato, ofereceu a experiência sensorial, promoveu a libertação do homem, rompeu e marcou a história da arte, transformou o observador em participador, praticou a poética terapêutica, contribuiu com a arte terapia, transformou a obra de arte em vida:

O segredo de uma grande arte consiste em saber realizar o milagre do mistério das coisas; em saber exprimi-lo à luz dos sentidos, após íntima e profunda comunhão com o mistério que palpita na alma do artista. Este tem de ser um vidente, normal no supranormal, onde tudo é espírito e nossa concepção de vida comum não chega. A nova grande arte deve ser integral: pressume o artista total, o super-homem que realizou sua maturação biológica; não agnóstico, o meramente técnico, mas o espírito completo sob todos os aspectos. É indispensável que o homem tenha englobado em si a visão do universo, e nela tenha atingido as mais profundas concepções de vida. (Ubaldi apud ROHDEN, 2007, p. 15 e 16).


CONCLUSÃO

Lygia CLark foi uma mulher revolucionária, com uma posição engajada, que dirigia seu olhar para as vivências, analisando as texturas, as temperaturas, as sensações. Utilizou a arte como mediadora do diálogo interno com o externo do ser humano. Desenvolveu a percepção em coisas simples, as sensações provocadas pelos mais simples objetos. Convocou o homem a agir, desinibindo-o e retirando-o da observação e transpondo-o para a atuação, como se tivesse desvelado o mundo e passando a ser um artista. A artista brasileira uniu por excelência a arte e a terapia. Suas obras assumiram status de arte contemporânea. Os objetos não passarão de objetos, a obra não será arte por completa se o espectador não interagir. Surge a superação, tanto da arte como a do homem, eles estão juntos, num encontro harmonioso. Somente com os dois juntos a arte acontece. Em suma, isso é a própria vida.


REFERÊNCIAS
ARHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. Tradução de Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo: Pioneira, 2005.

CLARK, Álvaro. O Mundo de Lygia Clark. Disponível em: http://www.lygiaclark.org.br. Acesso em: 12 de Setembro, 2010.

COELHO, Andréa Carla Kincheski. Leituras e Apropriações: a história intelectual de Lygia Clark de 1958 - 1968. Paraná: 2008. 22p.

DUNN, Christopher. "Nós somos os propositores": Vanguarda e contracultura no Brasil, 1964 - 1974. Tradução: Lilia Gonçalves Magalhães Tavolaro. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 17, p. 143-158, jul.-dez. 2008.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Alquimia. Petrópolis: Vozes, 3. ed. 1994.

MILLIET, Maria Alice. Lygia Clark: obra-trajeto. São Paulo: EDUSP, 1992.

PECCINNI, Daisy. Pintura no Brasil: um olhar no século XX. São Paulo: Nobel, 2000.

ROHDEN, Humberto. Filosofia da Arte: A metafísica da verdade revelada na estética da beleza. São Paulo: Martin Claret, 2007.

ROLNIK, Suely. Núcleos de Estudos da Subjetividade. Disponível em: http://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade. Acesso em 22 de Setembro, 2010.

URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia: a transformação pessoal pelas imagens. 4ª ed. rio de janeiro: Wak, 2008.

2 comentários:

Rosa da Rosa ou Rosa Santos disse...

Olá! Seu blog é excelente, sigo-o apreendendo a arte. Nesta postagem, a arteterapia. Gostaria de um dia "ler" o seu olhar sobre a pioneira Nise da Silveira. Abraço, Rosa.

babilina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.