Babilina: Missão Artística Francesa

A Missão Artística Francesa se organizou após a chegada de D. João e a família real, a fim de estabilizar um aspecto europeu ao Brasil, por necessidade de desenvolvimento cultural ao país. A França "capital da arte" era totalmente neo-clássica, o que era sinônimo de cultura. Esse motivo foi prepussor para Joaquim Lebreton (1760 - 1819), convidado pelo conde da Barca em nome de D. João (1767 - 1826), a organizar a missão, com o objetivo de criar o ensino clássico e ofícios mecânicos. A importância dela é extrema, pois os modelos neo-clássicos deram um novo rumo a arte brasileira, além da grande influência da criação da Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, que transformou-se na Academia Imperial de Belas Artes, que tiveram como alunos grandes nomes da arte brasileira.

(Com base no texto da Doutora em História Ângela Ancora da Luz "Novos rumos para a arte no Brasil".)

Jean-Baptiste Debret (1768 - 1848)

Primo de Jacques Louis David, recebeu o convite de Lebreton, veio ao Brasil onde produziu ativamente. Fez serviços a família real e vasto acervo de trabalhos com observação do cotidiano do novo país. Foi professor da Academia Real, com destaque e liberdade aos seus alunos. Seu tema abrangia, além dos trabalhos encomendados da corte, o que observava, surgindo "Viagem Pitoresca a Histórica ao Brasil", com o olhar exótico de um europeu, retratando negros e índios passivos, a flora, fauna e outros típicos, além de apresentar a família real . Sua importância refletiu na academia no incentivo a arte, na influência sobre artistas futuros e na sua contribuição histórica, documentada.